Nesse projeto, fomos desafiadas a criar uma solução ao redor do tema Arte e Criatividade. Documentamos todo o nosso processo utilizando a ferramenta Figjam.
Por ser um tema muito amplo e que abrange várias esferas sociais, econômicas e políticas, foi necessária uma investigação direcionada a um subtema específico. Inicialmente, fizemos um brainstorming sobre o tema, gerando algumas perguntas iniciais, chamadas de essential questions. Realizamos Desk Research individualmente e depois nos juntamos para compartilhar o que descobrimos.
Essa sessão inicial de ideias nos levou a algumas facetas pricipais do tema: o acesso à arte, a gamificação, a arteterapia e a acessibilidade na arte.
A partir desses subtemas, fizemos uma matriz relacionando complexidade vs. impacto para decidir que subtema iríamos seguir.
Depois desse debate, optamos pelo problem statement “Como tornar a arte acessível a mais públicos?” e começamos a investigar mais a fundo quais problemas estão envolvidos nessa faceta.
A partir do problem stated escolhido, o time realizou novamente sessões de brainstorming para desenvolver novos questionamentos para serem investigados acerca do subtema. Essas perguntas foram essenciais para guiar o nosso processo de pesquisa com usuários que ocorreu na próxima etapa do projeto.
A partir de discussões sobre as perguntas e ideias geradas, encontramos uma problemática mais específica, e mais ligada ao tema criatividade: "Como encaixar o aprendizado de arte na rotina das pessoas?”. Com isso, iniciamos nosso processo de pesquisa com usuários de aplicativos relacionados a arte, na tentativa de sondar possíveis soluções para o problema.
Realizamos uma pesquisa quantitativa curta via formulário com a ferramenta Airtable. O formulário foi divulgado para estudantes da Universidade Federal do Ceará e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, que são os principais locais onde nosso time atua. Todos do time realizaram a divulgação. O formulário obteve cerca de 85 respostas e conta com as perguntas:
Realizamos entrevistas com 4 usuários, onde tentamos captar pelo menos 3 tipos de perfis:
As entrevistas foram todas presenciais, onde o time foi dividido em duplas e cada dupla realizou duas entrevistas. Minha dupla foi a Letícia Dutra, e na primeira sessão eu fiquei responsável por entrevistar e ela por anotar as respostas, e na segunda sessão nós trocamos.
A partir dos resultados das pesquisas quantitativas e qualitativas, analisamos todas as respostas em equipe e realizamos algumas descobertas, como:
As formas de arte mais consumidas são cinema e desenho.
As formas de arte mais procuradas para aprendizado são pintura, fotografia, escultura e teatro.
Todos os usuários entrevistados afirmam não saber por onde começar um novo hobbie artístico.
Todos os usuários entrevistados afirmam ter pouco tempo para desenvolver habilidades artísticas, principalmente porque perdem muito tempo do dia em transporte (carros, ônibus, etc.)
A maior parte dos usuários não inicia novos aprendizados artísticos por conta de dois fatores: tempo e investimento financeiro.
Há muita frustração envolvida ao iniciar novos hobbies, pois as pessoas não possuem prática e motivação para continuarem aprimorando suas habilidades.
Metade dos usuários entrevistados afirma que comunidades artísticas ajudam a fortalecer e incentivar os hábitos artísticos.